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Macondo, Garcia Marques, Brazil
Não sei quem sou. Se soubesse, não estaria escrevendo. E você também não sabe quem é. Se soubesse, não estaria lendo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

TUDO PELO SOCIAL

Preciso fazer minha parte social, ainda que seja protestando: de quem terá sido a fantástica ideia de se exigir do eleitor, nas eleições deste ano, um documento com foto e o próprio título eleitoral? Não digo que seja errada a exigência de um documento com foto, mas há anos vota-se com o título – até mesmo sem ele – e só agora, em cima da hora, quando outras mudanças já se encontram planejadas para um futuro tomam essa decisão. Não conseguimos, nunca!, ter uma eleição igual a outra. Quando o eleitor está se acostumando a votar, vem uma lei, uma resolução, e muda tudo. Mudar o que pode e o que não pode na propaganda eleitoral, tudo bem, mas mudar a forma de votar é mexer diretamente em uma tradição, ainda que esta tradição esteja errada desde seu início. É preciso tempo. Se o título de eleitor não tem uma foto, não é culpa dele. Será que o TSE, deputados e senadores nunca perceberam isso ao longo desses anos? Até bem pouco tempo atrás, os eleitores votavam com cédulas, agora, votam na urna eletrônica, a revolução nacional, e já há municípios brasileiros que trabalharão com as novas urnas com identificação digital. Certo, é mais segurança, mas para que os eleitores passem a votar nas novas urnas digitais, será preciso que os títulos sejam recadastrados e completamente modificados, pois, além da digital, contarão, também, com foto.  Ora, se durante anos votamos sem apresentar um documento de identidade, creio que poderíamos continuar votando da mesma forma por mais alguns e, então, trocaríamos nosso título por um modelo muito mais atual e seguro... No mínimo, poderiam ter publicado a lei agora – na verdade, foi no ano passado, mas quem fala sobre eleição no ano anterior se não os políticos? – para viger dentro de dois ou três anos, assim, os caríssimos eleitores teriam tempo para se adaptar. Agora, os servidores da Justiça Eleitoral têm a responsabilidade de pedir aos eleitores que mudem suas rotinas, que tirem documentos de identidade – muitos no interior desta Minas só possuem certidão de nascimento – ou, do contrário, não poderão votar em seu candidato predileto. Portanto, prezado eleitor, não se esqueça, e tocarei nesse assunto por mais algumas vezes até lá: nas próximas eleições, identidade e título. Sem isso, nada feito.
Ah! Estou colocando abaixo o link para baixarem o comercial bolado pelo TSE.


http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/campanha_publicitaria.htm

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